Pessoas de caráter verdadeiros não se prendem a auto-afirmação ou grandes realizações para se vangloriar; Pessoas de caráter verdadeiro deixam sua grandeza transparecer sem intenção, simplesmente pela imensidão do que carregam dentro de si.
Cristo sempre foi moderado, penso eu pela forma racional e graciosa de seus pensamentos de Redentor.
Nós como seres humanos, dotados da capacidade de pensar e por muitos anos buscar o conhecimento e a sabedoria, encontraremos a certeza de que mesmo com toda a busca pelo conhecimento não saberemos de nada, mesmo sendo sábios em algo teremos a consciência de que isso é muito pouco. O único que é onisciente e tem ciência da sua plena onisciência é Cristo.
Nunca vemos Jesus fugindo de uma situação, Ele não procurava as brigas mas não fugia delas, mesmo que a “briga” não fosse dEle.
O Evangelho não precisa ser interpretado de novo, ele já é o mais explicito possível, o Evangelho só precisa ser conhecido e pregado e é exatamente nessa simplicidade que ocorrem os maiores erros; quando acrescemos dogmas, julgo e juízos sobre a simplicidade do Cristo supremo crucificado por Amor.
Pensar que o homem perdeu a eternidade depois de uma conversa com Deus no jardim e pode a recuperar novamente numa conversa em um jardim, nos faz ver o quanto Deus é gracioso e detalhista. Assim como ver a mulher símbolo da indução dessa primeira queda em pecado e morte se tornar a portadora da maior e mais poderosa noticia: “Cristo venceu o pecado e a morte!”
Graça e Paz
Crônicas da Graça Urbana 